Amanhecer

O chão reflete o brilho do sol
O sol penetra pela janela
Como o amante que penetra em sua donzela
Ilumina a sala escura e nebulosa
Atingindo aos olhos de quem nela dorme. . .
Depois de uma noite fria,
O sol esquenta o corpo morto
Que teve seu último prazer.
A donzela ainda dorme em seu leito
E um corpo descansa no chão, na lousa;
Aquela noite, talvez tenha sido fatal
Mas, quem resistiria àquela donzela sensual?
E depois do prazer, veio o punhal. . .
Cravado em seu coração. . . Em seu peito!
O sangue escorre pelo chão da alcova
E a donzela, cansada, deita-se para dormir
Quando então, o sol começou a surgir.

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