O Casebre

A lua ilumina a margem do riacho, que corre luzente pela floresta, iluminando a vida noturna dos animais e das plantas. Perto dele um casebre rústico resiste ao tempo, com velas para iluminar a noite.

Uma senhora espera alguém na varanda do casebre. Um senhor se aproxima e a conduz pelas mãos adentro. E o casebre outrora tão estático e iluminado por velas, agora é movimentado pela luz do amor.

Estalos de beijos ardentes podem ser ouvidos por toda a floresta, abraços fogosos aquecem o singelo casebre nesta noite fria.

Calmamente, ele a despe, e ela excitada beija seu peito másculo. Sobre a cama ele a beija e lambendo todo o seu corpo, ele suga o amor de seu coração e toda a palidez de seus lábios.

As mãos inquietas cruzam-se e entrelaçam-se, e ele penetra nas entranhas mais íntimas da sua amada, sentindo todo o seu fulgor e sua respiração ofegante. O gemidos de prazer ecoam pela floresta, . . . Pura volúpia! Puro deleite!

No entanto, logo, a floresta retoma a paz, o silêncio novamente ecoa, resta apenas o barulho das folhas das árvores, a palidez volta aos dois corpos, que agora descansam dentro da casa.

Descansam em paz.

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