Delírios

Gotas de suor escorrem pela minha tez
Febril, meu corpo descompassado treme
Consciente, enquanto meu ímpio coração geme, 
Minha mente finge devaneios de estupidez.
 
Sufocantes paredes de minha gélida alcova 
Não me resta mais nada! Um gole de absinto! 
Nostalgia e ansiedades, uma terra nova! 
Não consigo mais esperar! Do sino, ouço o tilinto.
 
O incessante sibilo dos meus pulmões, 
A falta de ar, a angústia, o desejo do fim 
Não quero mais ouvir vozes e canções! 
Minha amada donzela não me verá assim!

Estou cego ou é delírio? É melhor repousar... 
Não sei se conseguirei deixar de sofrer.

Volto para o túmulo na certeza de ressuscitar. 
Mesmo que ainda fantasio viver.

Comentários

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