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Mostrando postagens de novembro, 2004

Amanhecer

O chão reflete o brilho do sol O sol penetra pela janela Como o amante que penetra em sua donzela Ilumina a sala escura e nebulosa Atingindo aos olhos de quem nela dorme. . . Depois de uma noite fria, O sol esquenta o corpo morto Que teve seu último prazer. A donzela ainda dorme em seu leito E um corpo descansa no chão, na lousa; Aquela noite, talvez tenha sido fatal Mas, quem resistiria àquela donzela sensual? E depois do prazer, veio o punhal. . . Cravado em seu coração. . . Em seu peito! O sangue escorre pelo chão da alcova E a donzela, cansada, deita-se para dormir Quando então, o sol começou a surgir.